Civismo
Milhares prestigiam desfile cívico-militar na avenida Bento
Manhã de sol e temperatura agradável foi perfeita estimular o público a prestigiar o tradicional evento
Jô Folha -
Milhares de pelotenses foram até a avenida Bento Gonçalves, nesta sexta-feira (7), prestigiar o desfile cívico- militar no feriado que celebra a proclamação da Independência. O dia de sol e a temperatura média de 18º estimulou as pessoas a chegarem bem antes do início do evento, que começou às 10h15min, e permancer até o final, às 11h. De pé ou com cadeiras improvisadas o público se acomodou pela calçada e ao longo do canteiro central, desde a rua Almirante Barroso até a General Osório.
A abertura ficou a cargo da banda de música da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada, seguida pelos militares desta guarnição. Em Pelotas também desfilaram representantes da Marinha do Brasil e os grupos de Infantaria, Fuzileiros e ex-militares do exército, que participaram de ações de paz.
O público ainda pode ver o desfile dos veteranos do 9º Batalhão de Infantaria Motorizada, que tem no seu quadro o mais antigo soldado, que representa a turma de 1963. Também desfilaram a Polícia do Exército de Pelotas, alunos do Colégio Tiradentes da Brigada Militar e crianças do projeto social Brigada Mirim de Morro Redondo.
O Corpo de Bombeiros também participou, bem como grupos de escoteiros de Pelotas. Na sequência o desfile motorizado envolvendo as forças civis e militares encantou o público.
Amor ao Brasil
Na plateia aplaudindo os ex-colegas estava o militar aposentado Eliomar Silveira, 55. O último corneteiro da Brigada Militar contou que muitas vezes participou da atividade desfilando. Agora, sempre que pode vai prestigiar o evento. "Gosto de ver e também venho para matar a saudade", disse.
Ao lado da família, o advogado Everton Rocha, 40, disse que foi ao desfile motivado pelo desejo de ver um país melhor e também estimular na filha Mariana, de dois anos e oito meses, o amor à pátria. "O objetivo é enaltecer o Brasil, a gente tá cansado dessa guerra ideológica sem cabimento que está dividindo o país. A gente ainda acredita no Brasil", comentou.
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